Marcos Oliveira, Presidente da Alumni Bahia
Marcos Leite, ADAE/BA
Foto: ADAB
Marcos Leite, conta um pouco sobre sua jornada pela Ordem DeMolay e fala especialmente sobre a atuação da Alumni Bahia. Confira a entrevista:

Comecei minha jornada na família maçônica quando tinha 15 anos de idade, ao ser iniciado no Capítulo Conquistense nº 99 da Ordem DeMolay no dia 01/11/2008. Em meus três primeiros anos de vida ativa, pude ocupar diversos cargos em Capítulo e Priorado, até que, no ano de 2011, fui eleito Mestre Conselheiro. Ao fim da gestão, fui o primeiro DeMolay do meu Capítulo a concluir a Campanha de Incentivo a Excelência, recebendo o Prêmio Por Serviços Meritórios. Logo depois, fui eleito pelo meu Priorado, Nobres Cavaleiros da Fraternidade nº107, Ilustre Comendador Cavaleiro. Depois, por duas vezes consecutivas, fui Mestre Conselheiro Regional pela 3ª Oficialaria Executiva, quando tive a oportunidade de trabalhar com a regularização massiva de vários membros das instituições ao meu redor. Nesse período, fui elevado a honra e dignidade de Chevalier da Ordem DeMolay, no dia 02/11/2013, passando a integrar a Corte Príncipes de Jerusalém nº 13 – Corte que, mais tarde, liderei como Grande Comendador do Leste. Mais velho, com 20 anos de idade, me juntei ao Irmão Miguel Bomfim e, após uma campanha altamente competitiva, nos tornamos Mestres Conselheiros Estaduais da Bahia. Logo depois, fui um dos Coordenadores da Campanha Nacional de Incentivo à Excelência, responsável por cinco estados, durante a Gestão do Irmão Lucas Albuquerque como Mestre Conselheiro Nacional. Hoje, Presidente da Alumni Bahia, sou Mestre Maçom da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Ahiman Rezon nº 256 – Rito de York (GLEB). Praticante do rito nos graus superiores, atualmente no grau de Mui Excelente Mestre, no Capítulo Arca da Fidelidade de Maçons do Real Arco nº 79.

1) Houve algum momento em que você pensou e disse ''E agora que sou Sênior''?

Não. Digo isso porque em minha adolescência eu sempre combati aqueles Seniores DeMolays que, por ventura, excediam os limites de convivência com os Capítulos. Ou seja, ao final da minha vida como membro ativo eu já estava convencido de que o melhor caminho a ser seguido como Sênior DeMolay, dentro da ordem, era de me filiar à Alumni e contribuir com as instituições, respeitando os mesmos limites dos quais acabei de mencionar.

2) Como você encarou esse começo da maioridade?

Embora eu suponha que tenha lidado com isso bem, assumo que não é fácil se desprender de uma rotina que, durante tanto tempo, definiu quem eu era e o que fazia. No entanto, hoje vejo que os próprios ensinamentos da Ordem me ajudaram nessa adaptação, com uma nova vida, agora adulta, cheia de outras responsabilidades. Isso está mais do que claro na Cerimônia de Maioridade, que elucida muito bem a importância dessa passagem.
 
3) Como você observa na realidade de trabalhar os projetos da associação Alumni atualmente? A ADA/BA cresce a cada dia, qual a dica para os Presidentes das demais ADAEs?

A Alumni Bahia, assim como Alumni Brasil, passou por tempos de severas dificuldades. Isso se deu por motivos que todos nós conhecemos. No entanto, graças ao Grande Arquiteto do Universo, à equipe que hoje compõe a Gestão Viver Alumni e, modéstia à parte, a nós da diretoria Trabalho & Exemplo, as coisas finalmente mudaram. Desde o início dessa gestão a mudança vem sendo reconhecida e, nos últimos meses, ouvirmos coisas desse tipo se tornou frequente. Então, primeiro, é necessário que tenhamos uma diretoria nacional compromissada, como temos agora. Do contrário, as coisas não têm como andar. É a partir disso que nós, Presidentes Estaduais, podemos trabalhar adequadamente.

Meu conselho aos demais Presidentes é simplíssimo – até porque, a Alumni é uma instituição simples. O segredo é ter persistência e ser paciente. Primeiro, porque é natural que nem todos conheçam nossa associação. Aquilo que é desconhecido, por sua vez, certamente gerará incerteza. Com disposição e clareza para mostrar àqueles recém-chegados à maioridade que se filiar é a melhor forma de continuar ligado à Ordem – vitaliciamente, inclusive -, respeitando os critérios de regularidade, os resultados virão. Falando em resultados, lembro a todos, também, que é importante divulga-los; mostrar os números; o retorno dos projetos. Então, sempre que uma instituição é instalada com fundos provenientes de nossas contribuições, eu falo a respeito; quando rituais chegam ao Grande Conselho para serem distribuídos, eu falo a respeito; assim, sucessivamente e repetidamente.

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Dessa forma, conquistamos a todos, de maneira que, hoje somos procurados para instalarmos Colégios. Antes, éramos nós que procurávamos os Seniores para isso e, na maioria das vezes, fracassávamos. Hoje, o sucesso da associação é o nosso melhor marketing.

4) Como você se vê daqui há alguns anos? Pretende continuar ajudando a Associação?

Por enquanto, quero me estabelecer profissionalmente dentro da minha área. Quanto mais estabilidade, melhor, para que eu possa alcançar coisas ainda maiores – dentro e fora da Ordem DeMolay. Então, para daqui há alguns anos, me vejo bem-sucedido de acordo meus projetos pessoais, ciente de que sempre poderei crescer ainda mais. Para a Associação Alumni, sempre estarei à disposição para servir.

5) O que você sentiu falta de sua época como DeMolay Ativo?

Sinto falta das constantes viagens que fazia, principalmente, enquanto parte do Gabinete Estadual da Bahia. Era incrível como daquela forma eu podia falar a todos os garotos da nossa família, de um jeito tão eficaz, sobre como o amor por essa Ordem é capaz de mudar vidas. Além disso, nada se compara com a sensação de ter sido Mestre Conselheiro de um Capítulo DeMolay e poder honrar, quase que literalmente, os desejos de Dad Land.

6) Para você, o que é ser DeMolay Alumni?

Ser DeMolay Alumni é TRABALHAR em prol de seus sonhos e ser EXEMPLO do que se quer ver no mundo.
Ser DeMolay Alumni é ser TRABALHO & EXEMPLO

 


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